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OLX Brasil: o sucesso de vender usados pela Internet

OLX Brasil: o sucesso de vender usados pela Internet

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Às vezes é quase impressionante constatar a quantidade de “velhos ofícios tradicionais” que encontraram o seu lugar na Internet. Aquilo que tomávamos por serviços incapazes de viver fora do contexto físico, alguns deles até mesmo prestes a entrar em extinção, ganharam um novo fôlego para viver graças à Internet. Negócios como as lojas de compra e venda de usados persistem, provavelmente com uma nova estrutura, mas com resultados bons o suficiente para que se tenham tornado casos de sucesso na Internet.

Sim, falamos de lojas de penhoras, alfarrabistas e até mesmo classificados dos jornais. Este era um grupo do mercado menos popular nos anos 90 e no início do novo milénio. O número de transações diminuía comparativamente a anos anteriores. Mas de repente aconteceram duas coisas que mudaram este panorama.

Primeiro, a massificação do uso da Internet, hoje presente na maioria das casas no Brasil. As pessoas começaram a aceitar o conceito de comércio electrónico e que o mundo está à distância de alguns cliques. Em segundo lugar, a necessidade de poupar e a procurar por novas formas de ganhar dinheiro, fez-nos olhar para aquilo que temos em casa e que já não usamos, mas que ainda tem valor e pode ser útil para outra pessoa.

É neste contexto que nasce o – um site onde qualquer pessoa pode anunciar gratuitamente. Hoje, é uma das melhores plataformas para divulgar qualquer tipo de anúncios: ofertas de emprego, venda de usados e serviços próprios, como babysitter. Neste post conhecemos a incrível história de sucesso do OLX.

OLX: se quer anunciar, porquê pagar?

A história do OLX começa em 2006, quando Fabrice Grinda e Alec Oxenford decidem cofundar um projeto que assegure a qualquer utilizador da web um espaço seguro e livre para anunciar a venda e compra de produtos/serviços. Tal não implicava, no entanto, que os vendedores tivessem obrigatoriamente de pagar para ter esse espaço. O único objetivo seria o lucro.

Passados quase dez anos desde a sua criação, o OLX atua em mais de 150 países por todo o mundo e é especialmente popular no Brasil, onde ainda passam diariamente anúncios na televisão. O popular slogan “se vale X, OLX!” é bem conhecido de todos, mesmo daqueles que nunca usaram a plataforma.

Mas nem sempre foi assim. Até alcançarem os atuais 100 milhões de visitantes mensais e 500 milhões de visualizações de páginas, os dois empreendedores tiveram de percorrer um longo caminho.

Tudo partiu do momento em que os dois cofundadores do perceberam alguns dos principais erros dos espaços para classificados. “Estavam a fazer uma série de coisas de forma errada”, contou Fabrice em entrevista ao jornal paquistanês Dawn. Além da ausência de uma integração com as redes sociais, falhavam sobretudo na utilização de imagens e vídeos que mostrassem bem aquilo que estava a ser vendido/oferecido pela Internet.

 

Este poder da imagem foi por isso trabalhado desde o início pelo OLX. A plataforma cede um espaço para colocação de uma galeria de fotografias, vídeo e ainda descrição textual. Com o passar dos anos, o próprio OLX começou a sugerir dicas aos seus utilizadores para seguirem estratégias que garantam o sucesso do seu anúncio.

Agora que entramos na era do mobile, o OLX não baixou os braços e encarou o desafio para não ficar para trás. A resposta passou pela criação de um aplicativo. Basta descarregar a app para iOS ou Android para anunciar e procurar anúncios a partir de uma interface devidamente preparada.

No que diz respeito à estrutura do negócio, nunca se pôs em causa que fosse uma plataforma paga. Quem quer anunciar deve ser capaz de o fazer sem pagar por isso. No entanto, não podemos pôr qualquer coisa no OLX. Os utilizadores devem seguir regras quanto aos conteúdos que publicam. E, ainda assim, confiar nos utilizadores não é suficiente: os mais de 2 milhões anúncios mensais publicados no OLX são revistos pela equipa da empresa antes de ficarem online publicamente.

Para conhecer melhor o OLX, visite o site oficial aqui.

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