Apple Music: agora a Apple também tem streaming de música
As plataformas de streaming de música não só estão na moda: estão a revolucionar para sempre a forma como consumimos conteúdos musicais. A indústria musical começou a ganhar consciência de que o consumidor moderno não quer comprar os álbuns dos seus artistas favoritos e ficar com um objeto físico: o que realmente quer é ouvir música, esteja em casa, no ginásio ou no autocarro.
Há cerca de quinze anos, pela altura em que se tornou vulgar a utilização da Internet, a prática da pirataria tornou-se uma das maiores pragas para o mercado do entretenimento. Em resposta, surgiram alguns serviços a tentar amenizar a situação, como o iTunes.
Todos os fãs da Apple conhecem esta ferramenta. Trata-se de um programa que é ao mesmo tempo um reprodutor e uma loja de música. Os utilizadores podem comprar álbuns inteiros ou apenas uma faixa, descarrega-la para a sua biblioteca, construir playlists e assim ouvir música sem problema. O preço era mais acessível e dispensava a compra de um álbum físico… Mas mesmo assim continuava a ser uma fraca alternativa à pirataria.
Com o Spotify – o maior serviço de streaming de música do momento – é dada ao utilizador uma vasta biblioteca de música, que pode ser ouvida em alta qualidade, em qualquer lugar… e a um preço imbatível! Perante tal novidade, foi de imediato preconizada a morte do iTunes ou, pelo menos, uma resposta à altura por parte da Apple. Enquanto novos serviços de streaming foram aparecendo, entre eles o Tidal e o Music Key, a Apple preparou uma resposta.
E a resposta está finalmente aqui: neste post, apresentamos o Apple Music.
Apple Music: inovador ou mais do mesmo?
Verdade seja dita, a Apple tem uma palavra muito forte no mercado da tecnologia. Todos os anos demarca-se e é título de notícias, quer seja pelo lançamento de softwares, como o iTunes, quer pela gama de produtos como o iPod e o iPhone que funcionam como excelentes leitores de música. Agora, a Apple volta a pregar das suas com o Apple Music. Se fará sucesso ou não, ainda não conseguimos dizer, mas o que sabemos com certeza é que promete dar um novo impulso ao mercado tecnológico (outra vez).
Para começar, fique a saber que o anúncio – aguardado há muito pelos fãs – foi feito durante a conferência de programadores WWDC15 que decorreu no Moscone Center, em São Francisco, no início do mês de junho de 2015.
Como habitual, foi Tim Cook – o CEO da Apple – que fez as apresentações. Após relembrar que a Apple tem uma “longa relação com a música”, Tim Cook confirmou o que se esperava: A Apple Music espera trazer para uma única plataforma “tudo o que gosta na música” e, além da música, uma maior interação entre os fãs e os artistas.
Sim, leu bem: interação entre fãs e artistas. Do Apple Music fará parte uma secção, designada de Connect, que funcionará como uma espécie de rede social. Cada artista, se assim o desejar, poderá comunicar diretamente com o público através da sua página, revelando detalhes do seu dia-a-dia, anunciando novos álbuns e solicitando até opiniões.
No que toca à biblioteca musical do Apple Music, estima-se que os utilizadores tenham acesso a mais de 30 milhões de faixas. Aqui, podemos calcular que este número corresponda às dezenas de milhões de músicas que se encontram atualmente à venda no iTunes e que poderão agora ser ouvidas em modo de streaming.
À semelhança do Spotify, os utilizadores poderão gravar as músicas nos seus dispositivos para que as possam reproduzir quando não tiverem uma ligação à Internet. Outra novidade é que o serviço vai estar à procura de novos artistas, géneros e álbuns.
Em Portugal, o preço da Apple Music é de 6,99 euros pela assinatura individual. Há também uma assinatura familiar que permite o acesso de até 6 pessoas pelo valor de 10,99 euros. No Brasil, ambas as modalidades também estão disponíveis por 4,99 e 7,99 dólares americanos, respetivamente.
A melhor forma de conhecer o Apple Music está em testar a ferramenta. Por isso, aconselhamos todos os interessados a fazerem-no ainda hoje, uma vez que durante 3 meses poderão experimentar GRATUITAMENTE o serviço da Apple.
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