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Periscope permite financiar utilizadores através da transmissão live

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Periscope permite financiar utilizadores através da transmissão live

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A emergência das redes sociais nos últimos dez anos permitiu-nos vivenciar alguns fenómenos que nunca pensamos sequer ser possíveis. Hoje, basta ligarmo-nos às redes sociais – como o Instagram, o Facebook e o Twitter – para detetarmos rapidamente celebridades que, do anonimato, conseguiram conquistar uma base de seguidores à qual fazem chegar conteúdos qualificados e de interesse.

No entanto, e embora muitos destes digital media influencers e artistas digitais consigam monetizar o seu trabalho através de algumas estratégias que envolvem publicidade e patrocínios, várias iniciativas e plataformas esforçam-se para recompensar o trabalho deste tipo de utilizadores. Mas como?

A resposta poderá passar por algo tão simples como permitir à própria base de seguidores destes digital media influencers para pagar por aquilo que estão a consumir. Mesmo que o consumo de publicações nestas redes seja completamente grátis, o tempo e trabalho de quem os faz não é, especialmente se todo esse trabalho envolve investimento monetário em recursos artísticos (como acontece na maior parte dos casos).

Periscope: como o Twitter procura financiar utilizadores

Aplicado ao que acabo de dizer, emergiu recentemente um caso no Periscope (a plataforma do Twitter que permite fazer vídeos live) que permite à audiência que, de forma fácil e inteligente, pague a artistas que estejam a usar a rede para interagir com a sua base de seguidores.

O Twitter tem já planeado o lançamento de um sistema que permite que pessoas ganhem dinheiro ao transmitir vídeos ao vivo no serviço Periscope. Mais do que valorizar os próprios utilizadores que produzem conteúdos, esta é uma estratégia da própria empresa para  tentar competir com o YouTube e outras plataformas digitais na procura de talentos da internet.

As pessoas que visualizam conteúdos no Periscope terão a possibilidade de enviar uma contribuição aos artistas e emissoras usando uma variedade de corações que são, de fato, uma moeda virtual que os utilizadores podem comprar.

 

Numa primeira fase experimental, este é um sistema que estará limitado apenas a transmissões nos Estados Unidos. Todavia, a intenção do Periscope é expandir este serviço a outros países o mais rápido possível.

Após o processamento de pagamentos e taxas, as pessoas receberão cerca de 70 por cento da receita restante, disse o Twitter em declarações à imprensa norte-americana. Para já, a empresa não deu estimativas acerca das suas próprias receitas potenciais com o serviço.

Lançado em 2015 pelo Twitter, o Periscope disse que transmitiu 77 milhões de horas em vídeos ao vivo gerados pelos utilizadores nos três primeiros meses de 2017, mas não informou o número de visualizações.

O YouTube, da Alphabet, disse em fevereiro que estava a lançar transmissão de vídeo ao vivo em dispositivos móveis para utilizadores com mais de 10 mil seguidores, expandindo a sua própria oferta para ajudar os artistas online a ganhar dinheiro.

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