Angry Birds: os pássaros que voaram dos jogos para o cinema
Os Angry Birds revolucionaram a cem por cento o mundo dos jogos. O conceito do jogo é extremamente simples: pequenos pássaros que travam uma guerra sem fim contra malvados porcos verdes. Estes porcos, que roubaram os ovos dos pássaros, preparam “armadilhas” para que os pássaros não os consigam derrotar. Porém, os Angry Bird usam as suas qualidades para derrotar os inimigos… e passar de nível.
O jogo, que também pode ser jogado em computador, foi especialmente desenvolvido para dispositivos móveis touch screen, como os iPhones e os iPads. Após o lançamento, em dezembro de 2009, o sucesso dos Angry Birds cresceu de tal forma que em três anos conseguiu passar a meta dos 350 milhões de downloads. Hoje, esse é um número que continua a crescer.
Neste post, contamos a história da Rovio e dos Angry Birds que salvaram uma empresa digital da falência.
Angry Birds: um sucesso sem igual
Até 2009, a programadora finlandesa que criou os Angry Birds, a Rovio, não tinha desenvolvido nenhum jogo milionário capaz de se tornar num hit, apesar de contarem já com mais de 50 jogos. A situação era de tal forma desesperante que a empresa teria provavelmente falido se os Angry Bird não trouxessem o tão ansiado sucesso. Pouco antes do lançamento do jogo, a empresa foi obrigada a dispensar 12 dos seus 50 funcionários num plano de contenção de custos.
Estava literalmente tudo em jogo para aquela última tentativa de salvar a Rovio. Os programadores queriam encontrar uma mecânica simples e atrativa, capaz de prender jogadores de todas as idades e dar o salto para a tecnologia touch. E não é que encontraram a resposta em pássaros arremessados através de uma fisga?
Mais do que a dinâmica do jogo, a Rovio deu importância a cada detalhe, esperando acrescentar uma certa vivacidade à experiência. Isso explica, por exemplo, a preocupação que a equipa teve com a produção sonora. Era essencial que os sons de cada um dos animais e a música de fundo se encaixassem harmoniosamente com a parte gráfica e a animação das personagens.
Apesar de todos os esforços reunidos e da promessa para o sucesso, o lançamento foi ligeiramente turbulento. Como dissemos acima, o Angry Birds acabou por se tornar um campeão de downloads. Porém, isso não aconteceu logo no início. Aliás, a situação era bastante “negra” na fase inicial. O número de downloads na App Store, durante os três primeiros meses, ficou muito aquém das expectativas.
A Rovio começou então a investir em campanhas para que o jogo fosse bem-sucedido em lojas mais pequenas. Gradualmente, tornou-se no número 1 na App Store da Finlândia, seguindo-se depois a Suécia, Dinamarca, Grécia e República Checa. Pela altura em que alcançou os servidores norte-americanos, estava encontrada a fórmula para o sucesso.
Um vídeo de divulgação publicado no YouTube conseguiu gerar rapidamente mais de 42 milhões de visualizações. A pouco e pouco, os downloads foram aumentando de forma exponencial. A Rovio estava salva da falência e inspirada para iniciar toda uma franquia a partir dos Angry Birds. Começam a suirgir spin-offs alternativas ao primeiro jogo, que levam os Angry Birds, por exemplo, para as batalhas intergalácticas de Star Wars.
Eventualmente, a primeira versão de Angry Birds ganhou versões para consolas como a Nintendo Wii, a PlayStation 3 e a PlayStation Portable. Nas lojas, como a Fnac, começam a surgir outros produtos e brinquedos relacionados com os Angry Birds, sejam eles peluches, pens drive ou até mesmo colunas de som.
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Porém, mais do que jogo e merchandising, é o que vai chegar em 2016 às salas de cinema: o primeiro filme de animação dos Angry Birds, que vai contar no grande ecrã a guerra dos pássaros contra os porcos malvados que invadem o seu paraíso.